segunda-feira, 30 de maio de 2011

O que pode e o que não pode fazer? Parte ll


E o que não pode fazer?
As restrições serão extremamente relativas, não só pelo a patologia que está sendo tratada, mas por toda a complexidade do fator psicológico e da profissão da pessoa.
Na maioria das vezes o principal causador do problema é o próprio trabalho exercido pelo paciente, nem todos podem simplesmente faltar ao trabalho e ficar seu período de convalescência sem o maior vilão da história, então, como proibir de fazer o que põe o pão na sua mesa?
Nestes casos o que se pode fazer é apenas dar dicas ergonômicas, para serem feitas concomitante ao tratamento.
Existe um outro grupo que pratica atividades físicas regularmente, onde suas atividades colaboram com o agravamento do problema, porém quase sempre a atividade laboral atua junto, muitas dessas pessoas são "viciadas" nessas atividades, são seu "fugere urbem", sua válvula de escape de uma estressante vida moderna, isso torna o fator exercício>liberação de endorfinas>melhoram o humor, a resistência, condição física e mental, o sistema imunológico e aliviam as dores, ser muito importante para a melhora, portanto, se o trabalho é um fator que de certa forma pesa contra por suas posições mantidas, exercícios repetitivos etc, mas tem sua necessidade por trazer o dinheiro necessário para pagar suas contas, as atividades físicas também tem seu lado agressor por tensionar e encurtar determinados músculos e o lado necessário para manter o corpo resistente e lado psicológico equilibrado. Assim as atividades físicas podem ser restritas ou não dependendo do caso e o trabalho idem, cabe ao fisioterapeuta colocar na balança os prós e contras e direcionar o melhor caminho, e adaptar o tratamento a isso.
E quando?
Uma sessão de RPG deve ser realizada preferencialmente no momento do dia em que a dor costuma ser pior, é importante reservar o dia para seu tratamento, mas como isso é extremamente difícil, ao menos a consulta deve ser feita após os exercícios para que não perca o resultado do tratamento, tensionando novamente os músculos relaxados e alongados, a partir daí o livre arbítrio do paciente é o que manda, e estes devem demonstrar seu comprometimento com o tratamento respeitando essa necessidade.
Pois é, se fosse tão simples era só ficar acamado até que o problema passasse, mas isso só vai dar tempo para o corpo e seu mecanismo de defesa entrarem em ação, compensando e inventando uma nova forma de fazer suas atividades por hora, sem dor, mas que futuramente será muito pior com uma lesão maior e mais grave.
Então Fisioterapeutas, conversem e entendam o caso do seu paciente, a partir daí ponderem sobre o que e como fazer suas atividades.
Estão respondidas as perguntas, qualquer outra podem perguntar!
Um grande abraço e até a próxima!

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